domingo, 11 de agosto de 2013

SOLIDARIEDADE

“DAR E RECEBER SÃO AS DUAS FACES DA MOEDA MAIS PRECIOSA QUE GOVERNA A VIDA”
  
SOLIDARIEDADE 


Solidariedade é um caldo que nos fortalece nos momentos em que nos encontramos mais frágeis e nos permite desenvolver o sentimento de reciprocidade, interesse comum e responsabilidade para com a humanidade.


CUSTO


Por ser uma doação, custa apenas a nossa entrega.



TIRA GOSTO


BRAVA GENTE


A ENCHENTE CHEGOU
CARREGANDO TUDO
SÓ NÃO CARREGOU
O BRILHO DOS ESTRÁBICOS OLHARES
O DOCE SORRISO DESDENTADO
AS CÁLIDAS MÃOS
DAQUELA BRAVA GENTE
QUE IMERSAS NA ÁGUA SUJA
INFECTAVA O CORPO
LAVANDO A ALMA
QUE CRISTALINA DESLIZAVA
SOBRE A FORTE CORRENTEZA
ACOLHENDO COM BRAVURA
A FRÁGIL E IMPOTENTE
CONDIÇÃO DE SER HUMANO
QUE MESMO SEM TETO
ABRIGAVA COM O CORAÇÃO



INGREDIENTES


        
Uma grande quantidade de interesse comum.



PREPARO


        
         Você entenderá perfeitamente a maneira de preparar este caldo se compreender o conteúdo do refrão da música: “Bota água no feijão que chegou mais um, chegou mais um, chegou mais um...”
         Qualquer prato que você estiver preparando pode ser transformado no nutritivo banquete da solidariedade. Basta você transferi-lo para o grande caldeirão da responsabilidade e acrescentar o interesse comum,  para que ele possa se multiplicar e ser devidamente dividido com quem precisa dele se nutrir.
         O milagre da multiplicação não aconteceu apenas com o grande mestre Jesus, mas vem acontecendo todos os dias com aqueles sábios cozinheiros que aprenderam a transformar um prato comum no tão indispensável alimento solidário.



SOBREMESA



O ENDEREÇO DA RIQUEZA


         Ávido por conhecer o mundo, um homem tudo largou e partiu sem destino a qualquer lugar que pudesse ensina-lo algo. Cruzando montanhas e vales, atormentado pela sede e pela fome, bateu à porta de um suntuoso castelo solicitando um copo d’água e um prato de comida.
— Aqui nada temos para oferecer-lhe.  Disse, com arrogância, uma luxuosa mulher.
         O homem partiu carregando consigo o peso de um corpo sedento. Logo adiante, num humilde casebre, uma moça maltrapilha estendia algumas roupas íntimas no varal à frente da casa. Assustou-se com o pobre homem que, repentinamente, apareceu à sua frente, olhando-a cabisbaixo. Desalentado e frágil, não ousou pedir nada, mas uma voz suave ressoou como uma melodia em seus ouvidos:
— Você me parece tão abatido! Venha, lhe darei comida e água.
         Depois de muito comer e beber, satisfeito e revigorado, perguntou à humilde moça:
— Onde mora a riqueza?
— Por que queres saber?
— Por estar demasiadamente confuso. Encontrei a miséria num suntuoso castelo e a abundância num humilde casebre.
— Somente com os olhos jamais conseguiremos enxergar, compreender e perceber o que mora no coração. Advertiu a moça com sabedoria.
— Como assim? Perguntou o homem.
— A riqueza não habita os grandes castelos. A riqueza habita os grandes corações. Não há lugar para a miséria nas pessoas de grande coração. Finalizou a moça.
         O homem sorriu, agradeceu e partiu satisfeito, certo de ter feito uma grande descoberta.











Nenhum comentário:

Postar um comentário